"Ocorreu um confronto entre o Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas [CICPC, antiga Polícia Técnica Judiciária] e o grupo paramilitar colombiano ‘Los Pelusos’, filiado das Autodefesas Gaitanistas de Colômbia ou Clã do Golfo", anunciou, através do Twitter, o ministro venezuelano de Agricultura Urbana.
Freddy Bernal, que também é "protetor" (cargo paralelo ao de governador, criado pelo regime em estados opositores) de Táchira, revelou ainda que faleceram "sete paramilitares colombianos, cinco do género masculino e dois do feminino".
"Foram confiscadas sete armas de fogo de diferentes calibres, duas viaturas, um jipe, três motorizadas, uma granada fragmentária, panfletos geradores de violência, roupas militares, cinco telemóveis e substâncias psicotrópicas e estupefacientes", explicou o ministro, precisando que o confronto ocorreu na última terça-feira.
Segundo Freddy Bernal, o Governo venezuelano "ratifica a incólume decisão de exercer, sem duvidar, a autoridade que confere a Constituição Bolivariana para garantir a paz e a livre circulação" dos venezuelanos.
No último domingo, três cidadãos venezuelanos foram assassinados, também no estado de Táchira, por alegados rebeldes do Exército de Libertação da Colômbia, uma guerrilha colombiana que atua na região do Norte de Santander, nas proximidades da fronteira venezuelana.
Em agosto de 2015, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou o encerramento temporário da fronteira com a Colômbia, depois de grupos criminosos colombianos atacarem vários militares venezuelanos, para contrabandear combustível e estupefacientes.
A Venezuela e a Colômbia partilham 2.219 quilómetros de fronteira.
LUSA