Os novos cardeais vêm de todos os cantos do mundo, incluindo o primeiro de Timor-Leste, Virgílio do Carmo da Silva, dois arcebispos brasileiros, Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, e Paulo César Costa, arcebispo de Brasília, bem como o arcebispo de Goa e Damão, na Índia, Filipe Neri António Sebastião do Rosário Ferrão.
"Um Cardeal ama a Igreja, sempre com o mesmo fogo espiritual, seja tratando das grandes questões ou cuidando das menores; seja encontrando-se com os grandes deste mundo, seja com os pequenos, que são grandes diante de Deus", disse o Papa, na sua homilia no Vaticano.
Na lista de novos cardeais está ainda uma das nomeações mais inesperadas, a do arcebispo Giorgio Marengo, um italiano de 48 anos que é administrador da Igreja Católica na Mongólia, onde há pouco mais de 1.500 católicos.
O papa nomeou os cardeais e, um a um, deu-lhes o anel de cardeal, símbolo do seu novo compromisso universal com a Igreja, o gorro do cardeal, vermelho em memória do sangue dos mártires que deram a vida para defender a fé e a missão da sua igreja em Roma.
Após este consistório, o número total de cardeais aumenta para 227, os eleitores com menos de 80 anos passam de 116 para 132 e, desses, quase dois terços (83 cardeais) foram nomeados por Francisco.
O Papa Francisco vai reunir-se com os novos cardeais, entre segunda e terça-feira, para refletir sobre a nova Constituição Apostólica "Praedicate Evangelium", que reforma a organização da Cúria, a administração da Igreja Católica.