“Expresso a minha solidariedade para com as populações da Alemanha, Bélgica e Países Baixos atingidas por catástrofes e inundações”, declarou o pontífice, que na passada quarta-feira teve alta hospitalar após uma operação ao colón e que hoje pronunciou a tradicional oração dominical do ‘Angelus’ a partir da janela do palácio apostólico, no Vaticano.
O último balanço oficial de vítimas das chuvas intensas e das inundações que fustigaram parte da Europa Central dava conta de pelo menos 183 mortes na Alemanha (156) e na Bélgica (27).
Várias dezenas de pessoas continuam incontactáveis e dadas como desaparecidas.
As condições meteorológicas adversas provocaram igualmente graves danos materiais.
Regressada de uma viagem a Washington, Estados Unidos, a chanceler alemã, Angela Merkel, visita hoje a região da Renânia-Palatinado (oeste), uma das mais afetadas pelas inundações.
Merkel irá encontrar-se com a população da aldeia de Schuld, local descrito como “mártir”, uma vez que quase tudo na localidade foi destruído pela força das águas.
Além da Bélgica e da Alemanha, as fortes chuvas e as consequentes cheias causaram graves danos materiais nos Países Baixos, no Luxemburgo e na Suíça.