"Em particular, acompanhemos com o pensamento e a oração aqueles que não puderam vir por causa de conflitos e de guerras. E são tantos por esse mundo fora. Pensando neste continente, sinto grande dor pela querida Ucrânia, que continua a sofrer muito", afirmou Francisco, no final da oração do Angelus, no Parque Tejo.
Aos jovens que não puderam estar, "mas que participaram em iniciativas organizadas nos seus países pelas respetivas conferências episcopais e pelas dioceses", o Papa dirigiu um agradecimento, exemplificando com os "irmãos e irmãs subsarianos, reunidos em Tânger".
Depois, assumindo-se como idoso — o Papa tem 86 anos — partilhou com os presentes o seu "sonho da paz, o sonho de jovens que rezam pela paz, vivem em paz e constroem um futuro de paz".
"Através da oração do Angelus, coloquemos nas mãos de Maria, Rainha da Paz, o futuro da humanidade. E ao voltardes para casa continuai, por favor, a rezar pela paz", pediu, agradecendo aos avós que "transmitiram a fé, o horizonte de uma vida" e que são as raízes
Para Francisco, os jovens são "um símbolo de paz para o mundo, um testemunho de como as diversas nacionalidades, as línguas e as histórias podem unir em lugar de dividir", a "esperança para um mundo diferente".
"Obrigado e sigam em frente", acrescentou.