O chefe da Igreja Católica incentivou à participação no próximo Encontro Mundial das Famílias, inicialmente previsto para este ano, mas que se realizará de 22 a 26 de junho de 2022, que considerou uma “oportunidade para a Providência realizar um evento mundial capaz de envolver todas as famílias que se querem sentir parte da comunidade eclesial”.
“Nos encontros anteriores, a maioria das famílias ficava em casa e o encontro era sentido como uma realidade distante, no máximo seguida pela televisão, ou desconhecida da maioria das famílias”, disse numa mensagem de vídeo hoje divulgada.
Para este encontro o Papa convida as comunidades diocesanas a "planear atividades baseadas no tema da iniciativa, utilizando os símbolos que a Diocese de Roma está a preparar".
“Peço que sejam dinâmicos, ativos e criativos para se organizar com as famílias, em sintonia com o que será celebrado em Roma”, disse.
Francisco sublinhou que o próximo Encontro Mundial das Famílias, cujo tema será “Amor em família: vocação e caminho de santidade”, é uma oportunidade para a comunidade católica se dedicar à pastoral familiar.
Também hoje o Papa enviou uma mensagem aos participantes do encontro "Ciência para a paz", promovido pela comunidade diocesana de Teramo, referindo que a sua realização testemunha que “não pode e não deve haver conflito entre fé e ciência”.
“Caros e ilustres cientistas, o vosso encontro é um grande presente de esperança para a humanidade. Nunca como nesta época houve a necessidade de um relançamento da investigação científica para fazer face aos desafios da sociedade contemporânea. E estou feliz que a comunidade diocesana de Teramo esteja promovendo este encontro, que assim testemunha que não pode e não deve haver conflito entre fé e ciência”.
O pontífice destacou que “a experiência da emergência sanitária tem levado ainda mais, e de alguma forma mais urgente, o mundo da ciência a repensar as perspetivas de prevenção, terapia e organização da saúde”.
“Nenhum conhecimento científico deve caminhar sozinho e sentir-se autossuficiente. A realidade histórica é cada vez mais única, e deve ser servida com a pluralidade de saberes que, na sua especificidade, contribua para o crescimento de uma nova cultura capaz de construir a sociedade promovendo a dignidade e o desenvolvimento de cada homem e de cada mulher ”, frisou.