O incêndio na Santa, no Porto Moniz, destruiu os pavilhões institucionais da Feira do Gado e alguns barracões.
A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Madeira, procedeu à identificação e detenção de um homem, suspeito de ter ateado um incêndio em área florestal no concelho da Calheta, que depois se propagou à área do concelho de Porto Moniz.
Uma equipa do Comando operacional da Madeira esteve desde a meia noite às 5h no Porto Moniz à procura dos turistas em ações de vigilância e rescaldo.
Durante a noite houve um reacendimento no sítio das Florenças, na freguesia do Arco da Calheta.
A situação mais complicada foi vivida na Santa do Porto Moniz. onde várias casas foram atingidas pelo incêndio. A população está isolada e alguns moradores concentraram-se na igreja. Também no Porto Moniz, mas na levada da Ribeira da Janela, alguns turistas ficaram retidos devido ao incêndio e tiveram mesmo de lá pernoitar (abrigaram-se num túnel). Foi tentado o resgate da parte da equipa de resgate em montanha dos Bombeiros Voluntários Madeirenses mas não conseguiram lá chegar devido à queda de pedras e às chamas.
O presidente do Governo Regional está fora da Região, numa «deslocação particular», mas está «a acompanhar» diariamente o evoluir da situação dos incêndios, como garantiu, o secretário regional da Saúde e da Proteção Civil, em conferência de imprensa. Miguel Albuquerque regressa à Região hoje, por volta das 5 da tarde e deve ir logo de seguida para a Proteção Civil, onde vai haver uma reunião para o acompanhamento e avaliação de toda a situação relacionada com os incêndios que já duram há vários dias.
São no total 15 crianças e 20 adultos que vão pernoitar na Escola Básica e Secundária do Porto Moniz.
Revelou António Nunes, presidente da Proteção Civil da Madeira.
O presidente do concelho, Emanuel Câmara, fez o ponto de situação com a equipa de reportagem da RTP Madeira.
Mais de metade do concelho da Calheta, na Madeira, ardeu devido ao incêndio que deflagrou na quarta-feira e que ainda lavra, disse hoje o presidente do município, indicando que há a registar uma pessoa desalojada.
Vivem-se momentos de tensão nesta freguesia do concelho da Calheta.
Relato do empresário Fábio Afonso que viu o seu alojamento turístico, na Fajã da Ovelha, a ser ameaçado pelas chamas. Diz que viu “coisas incríveis”, mas elogia a colaboração dos populares que se empenharam no combate às chamas.
O concelho da Calheta conta 84 operacionais e 26 meios.
O antigo diretor regional das florestas e também antigo Presidente da Federação regional de bombeiros, Rocha da Silva, foi convidado do Telejornal.
Na Ponta do Pargo, as chamas continuam a lavrar com muita intensidade. Há casas em perigo e alguns animais não resistiram ao avançar das chamas, como constatou um residente.
Não há desalojados. Os 120 hóspedes que estavam nos prazeres, foram realizados no Hotel Vila Galé.