De acordo com a televisão norte-americana CNN, os especialistas também querem saber mais sobre a cadeia de fornecimento de quase uma dúzia de comerciantes no mercado de Huanan, na cidade de Wuhan, que se acredita ter desempenhado um papel fundamental na propagação da doença, no final de 2019.
As recomendações do painel da OMS seguirão vários pontos-chave da investigação, segundo fontes familiarizadas com o relatório preliminar citadas pela CNN.
Em primeiro lugar, os especialistas vão solicitar mais detalhes sobre o histórico de contacto do paciente tratado no dia 8 de dezembro de 2019, em Wuhan – o primeiro caso confirmado pelos cientistas chineses.
Trata-se de um funcionário de escritório, na casa dos 40 anos, que não fez viagens, nem tem histórico de contactos com outros infetados.
Este paciente esteve com a equipa da OMS e, no final da reunião, indicou que os seus pais visitaram "um mercado local de produtos frescos em Wuhan", e não o mercado de Huanan.
Peter Daszak, membro da equipa da OMS, observou que os cientistas chineses garantiram que os pais do paciente testaram negativo para a doença, mas não parecem ter rastreado os contactos deles naquele mercado.
Cientistas independentes disseram à CNN que os especialistas chineses deveriam ter realizado uma investigação mais aprofundada sobre as origens do vírus há vários meses.