A transmissão do vírus SARS-CoV-2 ao homem por esse meio é uma das teorias defendidas pelos especialistas indicados pela OMS.
No seu recente relatório sobre as origens da doença, apontaram que um mercado onde se vendiam estes animais em Wuhan, metrópole chinesa onde foram notificados os primeiros casos, parece ter sido um dos pontos mais importantes de disseminação da pandemia no final de 2019.
Desde então, a doença espalhou-se pelo mundo e ceifou mais de 2,93 milhões de vidas, de acordo com o levantamento diário realizado pela AFP.
Além da suspensão das vendas, as organizações internacionais estão a pedir melhores regras de higiene e saneamento nesses mercados tradicionais para reduzir a transmissão de doenças de animais para humanos e o contágio entre comerciantes e clientes.
Também estão a pedir regulamentações para controlar a criação e venda de animais selvagens que se destinam a ser transacionados em mercados para consumo humano.
As organizações defendem ainda o treino de inspetores veterinários para aplicar essas novas regras e fortalecer os sistemas de vigilância a fim de detetar rapidamente novos patógenos e lançar campanhas de informação e conscientização para comerciantes e clientes.