Na altura, Miguel Albuquerque explicou que “foi necessário fazer uma intervenção de fundo, no sentido de garantir a segurança da circulação na via".
A estrada regista, em média, a circulação de 525 mil veículos por mês, cerca de 17 mil por dia, mas tornou-se perigosa após os incêndios de 2016, devido à instabilidade das escarpas da ribeira de João Gomes, o que tornou frequente a ocorrência de derrocadas.
Os trabalhos consistem na construção de dois falsos túneis, cobrindo dois troços da via, concebidos para suportar a queda de blocos rochosos com cinco toneladas de uma altura de 100 metros.
"São investimentos muito avultados, mas, como aqui se pode constatar, esta é uma via com muita circulação e é evidente que nada paga a perda de uma vida humana", disse o presidente do Governo Regional, sublinhando que é fundamental "apostar tudo na segurança".
A obras é da responsabilidade do executivo madeirense e financiada em 85% pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Usos de Recursos.
C/Lusa