"A equipa de rua foi sem dúvida uma boa medida e está à vista porque nós na altura do natal tínhamos à volta de 80 sem-abrigo na rua e, neste momento, temos à volta de 50 que são os números que a associação [protetora dos pobres] tem", afirmou a secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais da Madeira.
Estas equipas de ruas foram criadas em janeiro de 2016 para trabalharem nas ruas com os sem-abrigo e são constituídas por técnicos da Associação Protetora dos Pobres, da Segurança Social e de saúde mental.
Rubina Leal foi entregar uma carrinha à Associação Protetora dos Pobres que, disse, permite encarregar as instituições ao mesmo tempo que lhes facilitam o trabalho.
"Esta é uma forma de delegar através da atribuição de meios e recursos para as instituições tal como mais dez [instituições] que foram também comtempladas com carrinhas", disse, revelando que o investimento de 302 mil euros "permite facilitar o trabalho das instituições em diversos pontos da ilha".
A secretária regional considerou não ser "fácil encontrar soluções para pessoas fragilizadas, que perderam o projeto de vida e com problemas do foro psiquiátrico", ressalvando não ser fácil retirá-las das ruas.
A governante julga que "a ressocialização não passa só por dar alimentos ou abrigo, ou outro tipo de bens materiais, passa pelo encaminhamento e no trabalho feito na área das competências pessoais".
Ressalvou também que nos dias de hoje o papel das instituições já não é aquilo que era, tendo agora "um papel ativo e dinâmico", e que "a inclusão não se faz no interior da instituição".