A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) indicou que este ano o número de passageiros transportados deverá representar 52% do nível registado antes da crise e subir para 88% em 2022, segundo as suas projeções.
Em 2023 deverá ultrapassar o nível de 2019 (105%) e atingir 5,6 mil milhões de passageiros no final da década, graça a um crescimento anual de 3,9% entre 2025 e 2030.
A crise causada pela pandemia deverá, no entanto, representar uma perda de dois a três anos de crescimento ao longo da década, prevê a IATA.
Em 2020, a frequência caiu para o nível de 2003, com 1,8 mil milhões de passageiros, de acordo com a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
A evolução será diferente nas diversas regiões, com destaque para a Ásia-Pacífico (é esperado um crescimento anual de 5,4%) e África-Médio Oriente (mais 5%), quando a Europa Ocidental deve crescer 2,3% por ano e a América do Norte 1,5%.
Com os progressos na vacinação, "as pessoas querem viajar" e aproveitar o levantamento nas restrições de circulação, afirmou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh. "O setor está preparado, mas não vejo os governos a agirem com rapidez suficiente" para facilitar o levantamento das restrições, apontou.