A avaliação do “excesso de mortalidade”, que compara os óbitos do mês em referência com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019, mostra que houve um excesso de mortalidade de 35,4%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em outubro de 2023.
No período em referência, foi averbado 1 feto-morto e não se registaram óbitos com menos de 1 ano.
Ainda em outubro de 2023, contabilizaram-se 145 nados-vivos, correspondendo a uma quebra de 1,4% relativamente ao mês homólogo de 2022 (menos 2 nascimentos). O número total de nados-vivos registados nos dez primeiros meses de 2023 (1 422) foi inferior ao verificado no mesmo período de 2022 (1 443) em 1,5% (menos 21 nados-vivos).
Da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 113 indivíduos em outubro de 2023, mais penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -96. Nos primeiros dez meses de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi de -944, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (-1 141).
No décimo mês de 2023, celebraram-se 115 casamentos, correspondendo a uma subida de 6,5% relativamente ao número de casamentos realizados em outubro de 2022 (mais 7 casamentos). De janeiro a outubro de 2023 foram celebrados 964 casamentos, menos 30 (-3,0%) do que no período homólogo.