A avaliação do “excesso de mortalidade”, que compara os óbitos do mês em referência com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019, mostra que houve um excesso de mortalidade de 6,7%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em setembro de 2023.
No período em referência, foi averbado 1 feto-morto e não se registaram óbitos com menos de 1 ano.
Ainda em setembro de 2023, contabilizaram-se 151 nados-vivos, correspondendo a uma quebra de 10,7% relativamente ao mês homólogo de 2022 (menos 18 nascimentos). O número total de nados-vivos registados nos nove primeiros meses de 2023 (1 277) foi inferior ao verificado no mesmo período de 2022 (1 296) em 1,5% (menos 19 nados-vivos).
Da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 69 indivíduos em setembro de 2023, mais penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -49. Nos primeiros nove meses de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi de -831, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (-1 045).
No nono mês de 2023, celebraram-se 163 casamentos, correspondendo a uma subida de 10,9% relativamente ao número de casamentos realizados em setembro de 2022 (mais 16 casamentos). De janeiro a setembro de 2023 foram celebrados 849 casamentos, menos 37 (-4,2%) do que no período homólogo.