O Conselho Nacional de Redução e Gestão de Riscos de Desastres das Filipinas (NDRRMC) afirmou num comunicado divulgado no seu sítio na Internet, que 121 mortos foram identificados, havendo ainda 34 a serem confirmados.
Cerca de 63 eram residentes da Região Autónoma de Bangsamoro, enquanto 34 viviam em Calabarzón, 33 em Visayas Ocidentais, cinco em Visayas Orientais, quatro na Península de Zamboanga e outros quatro em Soccsksargen.
Mimaropa conta três mortes, segue-se Vale Cagayan, Central Luzon, Bicol e Central Visayas (duas) e a Região Administrativa da Cordilheira (uma).
A agência governamental destacou que 129 pessoas ficaram feridas devido à passagem da “Nalgae” e colocou o número total de vítimas em 4,2 milhões.
Há 111.910 pessoas que continuam alojadas em centros de acolhimento e 904.528 são refugiados em casas de amigos ou familiares.
Por outro lado, registaram-se danos em infraestruturas, no valor de 4.170 milhões de pesos filipinos (cerca de 72 milhões de euros) e 2.790 milhões de pesos filipinos em perdas agrícolas (mais de 48 milhões de euros).
O Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Júnior, declarou na quarta-feira estado de calamidade em mais de vinte províncias de quatro regiões devido às fortes chuvas que caíram nos últimos dias após a passagem da tempestade tropical “Nalgae”, que atingiu principalmente sul e sudoeste do arquipélago filipino.
Embora a “Nalgae” já tenha deixado território filipino, o país prepara-se para uma nova tempestade que entrará nas costas leste e causará mais chuva, embora os meteorologistas prevejam que este segundo fenómeno, “Banyan”, se degradará a uma depressão tropical.
O arquipélago filipino experimenta uma média de 20 ciclones tropicais por ano.
Lusa