No sector das famílias e das Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias (ISFLSF) assistiu-se a uma diminuição de 175,4 milhões de euros em termos homólogos no saldo dos empréstimos concedidos, cifrando-se este nos 3,1 mil milhões de euros, no final do 3.º trimestre de 2022. Quando comparado o saldo com o do trimestre precedente observa-se um aumento, de cerca de 22,3 milhões de euros. Se se detalhar a análise, verifica-se que 72,6% daquele saldo era referente ao segmento da habitação e os 27,4% restantes, ao consumo e outros fins.
De referir ainda que estes dois segmentos evoluíram de forma desigual entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2022, ou seja, enquanto os empréstimos à habitação subiram 68,4 milhões de euros, os empréstimos ao consumo e outros caíram 243,9 milhões de euros.
Relativamente aos empréstimos vencidos no segmento da habitação, os mesmos rondavam os 9,0 milhões de euros, representando um rácio de empréstimos vencidos de 0,4%, traduzindo novo mínimo histórico face à serie disponível, que se inicia em março de 2009. Esta percentagem está ligeiramente acima do valor nacional (0,3%). Entre setembro 2021 e setembro de 2022, o rácio de empréstimos vencidos da habitação reduziu-se em 0,3 p.p. na Região.
O número de devedores do sector institucional famílias e ISFLSF cresceu face ao trimestre anterior para os 101,1 mil, sendo que estavam contabilizados, no final do 3.º trimestre de 2022, cerca de 44,4 mil devedores com crédito à habitação e 84,7 mil com crédito para consumo e outros fins. Face a setembro de 2021, foram observados crescimentos de 1,0 mil, 0,1 mil e 1,3 mil devedores, respetivamente.