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Imagem de Novo método de desinfeção pode reduzir infeções hospitalares
Sociedade 15 jun, 2022, 12:15

Novo método de desinfeção pode reduzir infeções hospitalares

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) mostra que a nebulização de espaços hospitalares com peróxido de hidrogénio contribui na prevenção de infeções por bactérias, vírus e fungos, disse hoje o investigador Acácio Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, o professor da FMUP e investigador do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) descreveu uma “estratégia alternativa” para desinfeção nas unidades de saúde de forma a aumentar o controlo das infeções e a segurança dos doentes, bem como reduzir custos.

Em causa está o recurso a uma nebulização com peróxido de hidrogénio (H2O2), mais conhecido como água oxigenada, durante 15 minutos, em comparação com um ciclo ‘standard’ de uma hora na desinfeção de superfícies hospitalares infetadas.

“A vulgar água oxigenada – não a que temos em casa, mas uma específica e produzida por um fabricante – associada a um equipamento que a faz vaporizar, cria uma névoa seca de peróxido de hidrogénio que se difunde por todo o espaço. A eficácia da nebulização sobre biofilmes produzidos pelos microrganismos infecciosos mais frequentes no contexto dos cuidados de saúde está provada”, descreveu Acácio Rodrigues.

Biofilmes são uma espécie de “película” através da qual os agentes infecciosos aderem, crescem e podem persistir nas superfícies mesmo após estas serem limpas, tornando-se resistentes aos antibióticos, mas também aos próprios detergentes, sobrevivendo aos protocolos de limpeza habituais.

Recordando um estudo que indica que há 60% de probabilidade de um microrganismo reinfetar um doente que é admitido num quarto onde esteve um doente infetado, mesmo depois do espaço ter sido higienizado e considerado pronto para receber o novo utente, o professor da FMUP frisou que a estratégia agora estudada “tem um grau de eficácia muito elevado”.

“De zero a 100 pode atingir 95. O doente tem alta e se for aplicada esta desinfeção num ciclo curto, a tal probabilidade dos 60% do doente ser infetado baixa muito. O quarto não fica esterilizado, mas fica desinfetado num grau muito elevado”, sublinhou.

Salvaguardando que as estratégias de prevenção face às chamadas infeções hospitalares têm “eficácia relativa” e “não existe uma estratégia única”, o investigador referiu que o estudo demonstra que “um ciclo de 15 minutos [de nebulização] tem a eficácia de uma hora, mas até ciclos mais curtos são eficazes”.

Blocos operatórios, salas de tratamentos, espaços onde são admitidos doentes críticos, como quartos de isolamento em unidades de queimados e unidades de cuidados intensivos, são alguns dos locais sugeridos pela equipa de investigadores da FMUP para implementar a técnica.

Esta estratégia não é compatível com a presença de doentes ou de prestadores de cuidados de saúde no espaço a desinfetar.

À Lusa, Acácio Rodrigues defendeu que “a introdução de ciclos curtos não impacta no número de cirurgias ou tratamentos que são efetuados, porque, por outro lado, até pode significar redução de gastos de tempo e recursos na limpeza manual”.

Num período em que se multiplicam as dificuldades na área da saúde, o investigador recordou que “as pessoas estão esgotadas, as unidades estão cheias” e “não há só falta de médicos e enfermeiros, também há falta de assistentes”.

“Não é novidade nenhuma que um dos problemas mais graves que aflige a prestação de cuidados de saúde são as chamadas infeções associadas a cuidados de saúde. Pior em alguns países, melhor em outros (…). Somos um país que está geralmente no extremo pior daquilo que é a incidência de infeções associadas a cuidados de saúde e investimos muito na prevenção, e este pode ser um contributo importante”, concluiu.

Publicado no Journal of Hospital Infection, um jornal médico da Healthcare Infection Society, uma rede de especialistas que trabalham na prevenção e controle de infeções, o estudo da FMUP incidiu sobre diferentes tipos de superfícies existentes nos hospitais, designadamente fórmica, aço inoxidável, linóleo, couro/napa e PVC, infetadas com microrganismos como ‘staphylococcus aureus’, ‘candida albicans’, ‘klebsiella pneumoniae’ ou ‘acinetobacter baumannii’.

O estudo foi financiado pelo FEDER e cofinanciado pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tendo como autores Luís Cobrado, Patrícia Ramalho, Elisabete Ricardo, Ângela Rita Fernandes, Maria Manuel Azevedo e Acácio Gonçalves Rodrigues.

Lusa

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