Em comunicado, a fabricante de equipamentos de telecomunicações finlandesa, que já tinha suspendido as entregas à Rússia no início de março, anuncia agora “que deixará o mercado russo”.
A Rússia representou "menos de 2%" do faturamento da Nokia em 2021 e o grupo diz que está a manter a sua previsão financeira para 2022 "devido à forte procura em outras regiões", de acordo com o comunicado.
Na segunda-feira, a sua concorrente sueca Ericsson anunciou que suspende indefinidamente as suas atividades na Rússia e que vai colocar os seus 600 funcionários em licença remunerada.
A saída das duas empresas europeias abre o caminho para a número um do mundo, a chinesa Huawei. Os três grupos de telecomunicações compartilham a maior parte do mercado de redes 4G e 5G em todo o mundo.
Centenas de empresas, principalmente ocidentais, anunciaram a suspensão das suas atividades ou a sua saída da Rússia desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro e da implementação de sanções significativas a Moscovo.