Erdogan – que falava no início de um encontro com Biden, à margem da cimeira da NATO, que decorre entre hoje e quarta-feira na Lituânia – acrescentou que "está na altura" de os chefes de Estado da Turquia e dos Estados Unidos se reunirem com mais frequência.
Para o líder turco, esta nova era de colaboração entre os Estados Unidos e a Turquia deverá durar cinco anos, período para o qual foi reeleito no cargo de Presidente, em recentes eleições.
Biden agradeceu a Erdogan pela coragem que demonstrou ao desistir de se opor à entrada da Suécia na NATO.
"Quero agradecer-lhe pela sua diplomacia e coragem. E quero agradecer-lhe pela sua liderança", disse Biden a Erdogan.
O encontro entre os dois líderes ocorreu depois de Erdogan ter decidido desbloquear a entrada da Suécia na Aliança Atlântica, processo que bloqueou por vários meses.
Hoje, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, admitiu que os Estados Unidos desempenharam um papel muito importante nas negociações para desbloquear a candidatura sueca.
De acordo com Sullivan, o Governo do Presidente Biden trabalhou para deixar claro a Erdogan que estava disposto a facilitar a entrega à Turquia de aviões de combate F-16 fabricados nos EUA, que Ancara há muito solicitava e cuja venda foi bloqueada pelo Congresso dos EUA.
As relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Turquia ficaram mais difíceis depois de Erdogan ter assinado um acordo com a Rússia em 2017 para comprar sistemas antimísseis russos S-400.
Lusa