“Não ser vacinado significa ser um em 600 portugueses que no ano passado morreu, se a pessoa quer estar nesse totoloto acho que não é uma boa solução”, afirmou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo aos jornalistas, no final de uma visita ao centro de vacinação de Gondomar, no distrito do Porto.
Sobre os receios das pessoas em serem vacinadas com a vacina “a ou b”, porque causam “este e aquele problema”, Henrique Gouveia e Melo frisou que acontece “um caso em um milhão", “muito diferente de um caso em 600”.
As pessoas têm de perceber de que lado querem estar, avisou, acrescentando que não vacinar não significa estar “numa bolha isolada e conseguir fugir ao problema”.
O coordenador da ‘task force’ reforçou que é “muito mais perigoso" não ter a vacina do que ter a vacina.
“Não me parece que seja uma boa decisão [não tomar a vacina], a decisão é individual, cada um tem liberdade para decidir, mas não tomar a vacina é, na minha modesta opinião, um erro e constitui um perigo para a pessoa e para a sociedade”, vincou.
Mais de três milhões de mortes causadas pela covid-19 foram registadas no mundo desde dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de dados fornecidos pelas autoridades de saúde.
Após um ligeiro abrandamento em março, o número de mortes diárias está a aumentar novamente no mundo, com uma média de mais de 12.000 óbitos diários na semana passada, aproximando-se das 14.500 mortes diárias registadas no final de janeiro, no auge da pandemia.
C/Lusa