Quando o concerto estava a acabar os dois dirigiram-se para a saída para evitar as confusões. Foi aí que se deu o atentado. Perante os momentos de pânico e os gritos de milhares de pessoas e jovens, Fábio Silva disse à RTP que “só queria ficar o mais longe possível de lá com a minha filha. Foi um pânico total na hora de sair.” O madeirense adianta que “foi aí que começámos a ver muito mais gente a chorar, pessoas feridas a entrar em ambulâncias, carros de polícia, crianças a sangrar, pessoas com a roupa coberta de sangue, outras desmaiadas…”
Fábio Silva tem 34 anos, é natural do Caniçal e está emigrado no Reino Unido. Vive numa localidade a cerca de uma hora de Manchester.
Pelo menos 22 pessoas morreram, além do atacante, e 59 ficaram feridas num atentado na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.
O ataque foi perpetrado por um homem sozinho, disse a primeira-ministra Theresa May, que adiantou que as autoridades já estabeleceram a identidade do atacante, ainda não divulgada.
As autoridades detiveram um homem de 23 anos alegadamente relacionado com o atentado, reivindicado entretanto pelo grupo extremista Estado Islâmico.