Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Multidões despedem-se nas ruas de Londres de «rainha unificadora»
Sociedade 19 set, 2022, 14:12

Multidões despedem-se nas ruas de Londres de «rainha unificadora»

Centenas de milhares de pessoas de todas as idades, muitas nacionalidades e diversas culturas despediram-se hoje nas ruas de Londres de Isabel II de Inglaterra, a rainha “unificadora”.

Multidões alinharam-se hoje em Londres nos pontos de passagem do cortejo fúnebre de Isabel II, que morreu em 08 de setembro, aos 96 anos, e concentraram-se no Hyde Park, um dos maiores parques da cidade onde ecrãs gigantes transmitiram o funeral e desfile da urna com os restos mortais da monarca.

Com exceção da hora que durou o funeral, na Abadia de Westminster, em que a multidão se manteve em silêncio, o ambiente entre milhares de pessoas em Hyde Park foi sobretudo festivo, numa celebração da vida da mulher que foi rainha de Inglaterra durante mais de 70 anos, no mais longo reinado da história do Reino Unido.

Mark e Neil, de 24 anos, vieram de propósito de Birmingham, a mais de 160 quilómetros de Londres, por, nas palavras de Mark, ser “o mínimo” que podiam fazer para homenagear Isabel II e o seu legado, que “transcende religiões, culturas e idades”, como, sublinha, está bem patente na multidão de Hyde Park.

“Ela junta-nos a todos”, diz Mark, investigador na área da energia.

Em Hyde Park juntaram-se muitas famílias cheias de crianças e com idosos, que aproveitam a ida ao parque para um piquenique a seguir ao funeral, são dezenas os homens que exibem medalhas na lapela do casaco, há judeus ortodoxos ao lado de mulheres com a cabeça coberta com lenços que indicam que são muçulmanas.

“A rainha era muito unificadora”, sintetiza Hannah, de 24 anos e que, como a amiga que tem ao lado, exibe orgulhosa uma estética herdeira dos movimentos ‘punk’.

Hannah diz ter uma “relação complicada” com a monarquia e a família real, mas reconhece o papel agregador e simbólico de Isabel II nas últimas décadas, na história e na sociedade do Reino Unido.

Foi, com a amiga Tabatha, também de 24 anos, a Hyde Park para ver com os próprios olhos o “momento histórico” do funeral de Isabel II e adivinha que “este é o fim de uma era”, sublinhando que a multidão de hoje em Hyde Park seguiu em silêncio e com solenidade o funeral transmitido desde a Abadia de Westminster, mas no final, “ninguém cantou o hino” nacional, que passou a ser o “God save the King” (“Deus salve o rei”), com a proclamação de Carlos III.

Hannah e Tabatha sublinham, em declarações à Lusa, que vivem em Londres, mas passaram os últimos anos a estudar em Glasgow, na Escócia, onde “está bem presente” o discurso da separação do Reino Unido e do fim da monarquia.

“É provável que muita coisa tenha morrido com a rainha”, reflete Tabatha, depois de lembrar também a “história colonial complicada” e “ainda viva” do Reino Unido, que está por debater.

Quem não concorda são Linda, as três filhas e os cinco netos, todos de Londres, que no final do funeral de Isabel II abrem uma garrafa de espumante e brindam em Hyde Park “pela rainha e pelo Rei Carlos”.

Linda, de 60 anos, diz à Lusa que a família está “com a monarquia” e que “os ingleses estão com a monarquia” e explica que decidiu ir com as filhas e os netos para a rua para sentirem que estão “a fazer parte do momento histórico” e para “mostrar ao mundo” a união britânica em torno da coroa inglesa.

“Carlos vai ser um bom Rei, ele é um homem bom”, insiste, por diversas vezes.

À exceção de Linda e da sua família, ninguém em Hyde Park se refere a Carlos III nas conversas com a Lusa.

O foco está todos, ainda, em Isabel II, que hoje será sepultada em Windsor, depois das cerimónias fúnebres de Londres, e que levou milhares de pessoas a autênticas peregrinações à capital inglesa, nos últimos dias.

É este o caso de Sheila Theakston, de 74 anos, e da amiga “Mrs. McNaughton” (como se apresenta), de 84.

Vieram desde o nordeste da Inglaterra no sábado, fizeram uma fila nove horas e meia para passar na câmara ardente de Isabel II, em Westminster, no domingo, e acabaram hoje em Hyde Park, depois de já não conseguirem acesso aos pontos de passagem do cortejo fúnebre.

“Mrs. McNaughton”, agarrada a um bastão e descalça, confessa-se “muito cansada”, mas não imaginava passar estes dias em casa, sem se despedir “da rainha”.

Como o resto da multidão em Hyde Park, dedica-lhe um último aplauso quando o caixão com Isabel II é colocado no carro funerário real que o levará até Windsor. Um apluso e um sorriso, porque o dia é de celebração.

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Associação de técnicos de telecomunicações aeronáuticas alerta para uma regulamentação mais apertada na utilização de drones (Áudio)

Associação de técnicos de telecomunicações aeronáuticas alerta para uma regulamentação mais apertada na utilização de drones (Áudio)

Imagem de Mau tempo a norte regressa quarta-feira (vídeo)

Mau tempo a norte regressa quarta-feira (vídeo)

Imagem de Papa permanece no hospital com prognóstico reservado mas passou o dia sem febre e estável (vídeo)

Papa permanece no hospital com prognóstico reservado mas passou o dia sem febre e estável (vídeo)

Imagem de Nicolás Maduro compara discurso de Trump com o de um nazi

Nicolás Maduro compara discurso de Trump com o de um nazi

Imagem de Página eletrónica do IPMA esteve inacessível após o sismo

Página eletrónica do IPMA esteve inacessível após o sismo

Imagem de Grande concerto na Igreja Inglesa

Grande concerto na Igreja Inglesa

Imagem de Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol devolve título nacional feminino ao Marítimo

Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol devolve título nacional feminino ao Marítimo

Imagem de Especialistas defendem prioridade à vacinação dos adultos e crianças de risco

Especialistas defendem prioridade à vacinação dos adultos e crianças de risco

Imagem de «Alívio do recolher obrigatório não significa um abandalhamento» (áudio)

«Alívio do recolher obrigatório não significa um abandalhamento» (áudio)

Imagem de Limpeza de sargaço nas piscinas naturais do Porto Moniz (áudio)

Limpeza de sargaço nas piscinas naturais do Porto Moniz (áudio)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025