Muitos motococlitas, membros de diferentes associações, consideram que há interesses económicos na base desta medida do Governo da República.
Lisboa, Porto, Coimbra e Faro também vão acolher estas manifestações.
No caso da Madeira, a autorização só foi obtida ontem.
As manifestações na Madeira e no Porto santo estão marcadas para as 16 horas, serão realizadas a pé, não foi permitida a circulação dos motociclos, ao contrário do que vai acontecer no continente.
No sentido inverso, Gil Rodrigues, motociclista, presidente da Assembleia Geral de uma associação e proprietário de uma escola de condução, considera que a razão invocada para o protesto não faz sentido.
Gil Rodrigues explica que as inspeções a motocilcos a partir do próximo ano resultam de uma adaptação obrigatória de legislação europeia, e que Portugal seria penalizado caso não adotasse essa legislação.
O motociclista considera que há motivos bem mais fortes para sair à rua, mas que estão a passar ao lado.
Hoje, as manifestações, uma inicitiava coordenada a nivel nacional pelo Grupo de Ação Motociclista, serão então contra inspeções obrigatórias de motociclos a partir de janeiro do próximo ano.
No Funchal, os manifestantes vão deslocar-se a pé entre a Avenida Sá Carneiro e o Palácio de São Lourenço.
No Porto Santo, será entre a Praça de Táxis, Avenida Manuel Gregório Pestana Júnior, até ao Parque de Estacionamento da Escola de Nossa Senhora da Conceição.