"É um grave erro adicional cujas consequências podem ser consideráveis", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Moscovo citado pela agência russa Interfax.
De acordo com Riabkov a resposta da Rússia "vai depender das consequências práticas da adesão" dos dois países escandinavos à Aliança Atlântica.
"Para nós, é evidente que a segurança da Suécia e da Finlândia não vai sair reforçada desta decisão", sublinhou acrescentando que "o nível da tensão militar (está) a aumentar".
Os social democratas no poder na Suécia aprovaram no domingo a candidatura à NATO, pouco depois de o executivo da Finlândia ter anunciado vontade em aderir à organização que Moscovo considera "ameaça existencial".
Para a Suécia e para a Finlândia, dois países que nunca fizeram parte da NATO, as candidaturas são resultado da ofensiva russa contra a Ucrânia e que a Rússia é uma ameaça para os países vizinhos.
A Finlândia, em particular, partilha uma fronteira terrestre de 1.300 quilómetros com a Rússia.
Entre outros motivos, Moscovo justificou a invasão da Ucrânia referindo-se à proximidade de Kiev à NATO, através do estreitar das relações políticas, diplomáticas e militares.
Com a intervenção militar russa contra a Ucrânia iniciada no passado dia 24 de fevereiro o regime de Moscovo pretendia afastar a influência do "Ocidente".
Os países da NATO reforçaram o envio de armamento para as forças ucranianas que combatem o Exército da Rússia desde a nova invasão de fevereiro.