Nascido em Lamego, em 20 de abril de 1946, o coronel do Exército na reforma, que residia agora em Viseu, foi condecorado em fevereiro pelo Presidente da República com a “Ordem da Liberdade – grau de Grande-Oficial”.
O oficial foi comandante do Regimento de Infantaria 14, entre 1993 a 1996, e escreveu a obra “Eu, Capitão de Abril me confesso”, relatando a sua experiência durante e após o 25 de Abril.
“Espírita convicto, dedicou-se integralmente à direção da Associação Social Cultural Espiritualista de Viseu (ASCE Viseu, IPSS), importante instituição particular de solidariedade social da região, sendo um dos seus cofundadores e à qual presidia desde a sua criação, em 1977, onde desenvolveu profícua atividade social e de divulgação de mensagem espiritualizante”, lê-se em comunicado da família.
O corpo do “capitão de Abril” vai estar nas instalações da sede ASCE, em Viseu, a partir das 15:00 e o funeral vai realizar-se domingo, também às 15:00, no cemitério de Pindo, cerimónia reservada à família e amigos próximos, em virtude da pandemia de Covid-19.