"Desde o início da invasão russa até hoje às 11:00 (09:00 em Lisboa), 71 crianças foram mortas e mais de 100 ficaram feridas", disse Liudmyla Denisova num comunicado divulgado no serviço de mensagens Telegram.
Três pessoas, incluindo uma criança, morreram no bombardeamento russo que atingiu na quarta-feira o hospital pediátrico e maternidade de Mariupol, no leste da Ucrânia, anunciaram hoje as autoridades desta cidade portuária.
Um relatório publicado na quarta-feira pelas autoridades ucranianas informou que outras 17 pessoas ficaram feridas no bombardeamento.
Em Malyn, na região de Zhytomyr (oeste), cinco pessoas, incluindo três crianças pequenas, morreram quando sete casas foram destruídas por ataques aéreos, declarou Denisova, que citou uma série de exemplos de ataques recentes em que crianças perderam a vida.
Na noite passada, duas mulheres e duas crianças morreram quando um projétil atingiu a sua casa em Slobojanske, uma vila na região leste de Izium, afirmou a responsável, sublinhando que uma rapariga de cinco anos havia sobrevivido.
Em Irpin, não muito longe da capital Kiev, uma rapariga de dez anos ficou gravemente ferida, encontrando-se em estado crítico.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 549 mortos e mais de 957 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,3 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.