“Acompanhamos inteiramente a necessidade de utilizar massivamente testes, desde testes PCR, a testes rápidos de antigénio, até aos testes de saliva que já se encontram também disponíveis, independentemente das recomendações que recebemos recentemente”, afirmou Marta Temido na Comissão de Saúde, na Assembleia da República.
Por isso, sublinhou, “já exortamos a Direcção-Geral da Saúde a rever as orientações técnicas, considerando para o efeito de realização de testes que devem ser considerados todos os contactos e não restringir a contacto de risco”.
O aumento da testagem tem sido defendido por vários especialistas, nomeadamente pelo epidemiologista Manuel do Carmo Gomes, que disse na terça-feira que a testagem em massa é a “arma principal” no combate à pandemia.
Segundo a ministra, pode ser ponderado o uso das várias tipologias de teste no mercado, segundo o nível de risco do contacto.
Adiantou ainda que solicitou à Direção-Geral da Saúde que avalie “a realização de testes em setores que não estão parados, como a indústria, construção civil” e que estão associados “a maiores surtos por altura do desconfinamento de maio do ano passado”.
C/Lusa