O esclarecimento à Lusa surge na sequência de um comunicado divulgado hoje pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), no qual a entidade refere o encerramento “por períodos ou por tempo indeterminado, do atendimento à Via Verde do AVC em hospitais Portugueses”.
Questionada pela Lusa, fonte oficial do Ministério da Saúde disse que os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “continuam a acionar a Via Verde do AVC e a encaminhar os doentes para as Unidades de AVC”.
O acionamento da Via Verde do AVC “é a garantia de que utentes com sinais e sintomas de AVC são corretamente assistidos e encaminhados para a unidade hospitalar mais bem preparada para os receber”, diz o Ministério, acrescentando que só este ano o INEM encaminhou 2.322 doentes através da Via Verde do AVC.
No comunicado, o Ministério admite que, pontualmente, “podem verificar-se constrangimentos em determinado Hospital”, por avaria de equipamento ou ausência imprevista em equipas, por exemplo, e que quando tal acontece os doentes são encaminhados para a unidade de AVC mais próxima.
A SPAVC tinha defendido no comunicado que a Via Verde do AVC deve ser uma prioridade e apelou para que o acesso a este serviço seja assegurado em todos os hospitais.
Perante o "encerramento da Via Verde do AVC em alguns hospitais portugueses", a sociedade apela às entidades competentes para que sejam garantidas "condições" e "assegurado" o atendimento e acesso tanto à Via Verde do AVC, como aos cuidados em unidades de AVC em todos os hospitais do país, dizia a SPAVC no comunicado.