Segundo o comandante do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão da GNR, os 21 migrantes encontram-se alojados temporariamente no pavilhão desportivo do Olhanense, à guarda da GNR, e “devem ser ainda hoje entregues ao SEF”, sendo posteriormente presentes a tribunal.
Segundo o capitão Nuno Marinho, “o expediente está a ser elaborado para que os homens sejam entregues ao SEF”, depois de os testes para a despistagem da covid-19, realizados ainda na noite de terça-feira, terem apresentado resultados negativos.
Os 21 migrantes, todos do sexo masculino, oriundos de Marrocos, no Norte de África, foram intercetados ao fim da tarde de terça-feira, pelas 19:45, na praia da Ilha do Farol, pelo Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão da GNR.
De acordo com o capitão Nuno Marinho, a embarcação utilizada por este grupo “encontrava-se na areia quando as autoridades chegaram ao local e os homens nas imediações da praia, tendo sido intercetados já apeados”.
Este é o quarto caso registado este ano, o terceiro desde o início de junho, envolvendo migrantes alegadamente de origem marroquina que desembarcaram no Algarve.
Em junho, dois grupos, um de sete e outro de 22 homens, desembarcaram em Olhão e na praia de Vale do Lobo (Quarteira), respetivamente.
Em janeiro, um outro grupo de 11 migrantes tinha chegado à costa algarvia, antecedido de uma embarcação com oito homens, em 11 de dezembro de 2019.
No total são já 69 os migrantes desembarcados ilegalmente e intercetados na costa algarvia desde dezembro do ano passado.
C/Lusa