Numa mensagem aos fiéis, o novo bispo disse que recebeu a decisão do papa “com um misto de temor e confiança”.
“Temor porque tenho consciência das minhas limitações; confiança porque sei que Jesus estará sempre comigo e não me abandonará", refere Nuno Brás da Silva Martins, na mensagem aos cristãos da diocese do Funchal.
O bispo saúda as comunidades da Madeira e do Porto Santo e agradece a António Carrilho, que agora deixa o bispado e a Teodoro de Faria (bispo do Funchal até 2006) a quem, afirma, “de há muito o ligam laços de sincera amizade".
Nuno Brás da Silva Martins saudou ainda todos os sacerdotes que servem a diocese, os membros das famílias religiosas e todas as autoridades civis e militares, em particular as que foram eleitas pelos madeirenses como seus legítimos representantes.
Na sua mensagem, o bispo eleito do Funchal recorda também que a diocese celebrou há pouco 500 anos de existência.
"É uma comunidade marcada pela maturidade da fé e pela missão. É o primeiro fruto eclesial da expansão atlântica portuguesa. Agora cabe-nos a nós a missão de sermos testemunhas da vida nova que Jesus oferece sempre e a todos".
"Quero confiar desde já o meu ministério como Bispo do Funchal à intercessão de Nossa Senhora do Monte e do Apóstolo São Tiago Menor, padroeiros da nossa diocese e do Beato Carlos de Áustria", acrescenta.
O novo bispo do Funchal tem 54 anos, nasceu em Vimeiro, na Lourinhã, licenciou-se em Teologia em 1985 e dois anos depois foi ordenado sacerdote em Lisboa.
Em 2011 foi nomeado bispo titular da diocese de Elvas pelo então cardeal patriarca José Policarpo.
Doutorado em Teologia Fundamental pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, foi reitor do Colégio Português em Roma e do Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais em Lisboa, em 2011.