A média dos exames nacionais do ensino secundário na disciplina de Física e Química A baixou em relação ao ano anterior, passando de 11,1 para 9,9, segundo dados do Ministério da Educação hoje divulgados.
Os exames finais nacionais do ensino secundário foram realizados em 647 escolas em Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como nas escolas no estrangeiro com currículo português.
Foram registadas 359.550 inscrições na primeira fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 332.340 provas, o que corresponde a cerca de 92,4% das inscrições.
Relativamente ao ano transato, verifica-se um aumento de cerca de 2.500 provas realizadas.
Entre as 22 disciplinas sujeitas a exame nacional, a que registou um maior número de provas realizadas foi a de Português, com 76.643 provas, logo seguida por Matemática A, com 49.298 provas, Biologia e Geologia, com 47.215 provas, e Física e Química A, com 43.007 provas.
De acordo com os dados oficiais, as médias das classificações dos vários exames relativas aos alunos internos são superiores a 95 pontos, registando-se uma subida da classificação média, em 11 pontos, na disciplina de Economia A.
Com exceção da disciplina de Inglês, disciplina com maioria de alunos autopropostos, verifica-se, à semelhança dos anos anteriores, que os alunos internos obtêm classificações mais elevadas do que as alcançadas pelos alunos autopropostos.
Algumas das diferenças mais significativas observam-se, segundo o Ministério, nas disciplinas de Matemática A, Matemática B e Geometria Descritiva A.
O Ministério da Educação destaca ainda o facto de na disciplina de Economia A a taxa de reprovação dos alunos internos ter descido três pontos percentuais.
Nas disciplinas de Matemática A, História A e Geometria Descritiva A a taxa de reprovação dos alunos internos desceu dois pontos percentuais.
No sentido contrário, verifica-se um aumento da taxa de reprovação à disciplina de Física e Química A, de três pontos percentuais, e à disciplina de MACS, de dois pontos percentuais.
No processo de classificação das provas estiveram envolvidos cerca de 7.092 docentes do ensino secundário e na vigilância de 10.000 docentes.
LUSA