Questionada pela agência Lusa sobre o caso, a Marinha disse estar a "colaborar com as investigações levadas a cabo pela Polícia Judiciária Militar (PJM)", acrescentando que "adicionalmente, foi levantando um processo de averiguações/disciplinar".
Segundo informação divulgada no ‘site’ da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa esta segunda-feira (04), os militares a quem o arguido venderia os estupefacientes estavam em tratamento na Unidade de Tratamento Intensivo de Toxicodependências e Alcoolismo do Hospital das Forças Armadas.
“Aquando da realização das buscas domiciliárias à residência do arguido, foram apreendidas mais de 250 gramas de cocaína e haxixe”, lê-se na nota.
Após o interrogatório judicial, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de obrigação de apresentações periódicas diárias, proibição de contactos com e de permanecer/frequentar locais conotados com o tráfico e o consumo de droga.
Na nota é também indicado que a investigação prossegue sob a direção do Ministério Público da secção de Almada do Departamento de Investigação e Ação Penal da comarca de Lisboa, coadjuvado pela Polícia Judiciária Militar.
Lusa