Numa nota hoje divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa indica que “efetuará uma visita oficial a Chipre, entre os dias 7 e 9 de outubro, a convite do seu homólogo cipriota, Presidente Nicos Anastasiades”.
“Esta visita pretende consolidar as relações bilaterais entre Portugal e Chipre, em todas as dimensões, e constituirá também uma oportunidade para abordar um conjunto de temas relevantes nos planos europeu e multilateral”, lê-se.
Segundo a nota, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, irá acompanhar Marcelo Rebelo de Sousa.
Antes da visita oficial a Chipre, Marcelo estará em Malta, entre 5 e 7 de outubro, para participar na XVII Reunião do Grupo de Arraiolos, que junta anualmente presidentes não executivos de 15 Estados-membros da União Europeia (UE).
As duas deslocações foram aprovadas, na última sexta-feira, pela Assembleia da República, numa resolução que contou com os votos contra do Chega.
Numa nota endereçada ao parlamento, Marcelo Rebelo de Sousa deu uma breve explicação aos deputados sobre a importância destas visitas nos planos da política externa e diplomática nacional.
No que se refere à deslocação a Chipre, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a visita oficial é “particularmente importante na atual situação na Ucrânia, dada a posição e contexto de Chipre”.
“É também a primeira visita de um Presidente português a este parceiro da União Europeia”, informava o Presidente da República.
Quanto a Malta, o chefe de Estado sublinhou que a XVII Reunião do Grupo de Arraiolos “deverá permitir o diálogo sobre temáticas de matriz europeia de interesse comum aos países participantes” e será antecedida “por um jantar informal na noite de dia 5 com todos os chefes de Estado presentes em Malta”.