Assistiram a esta cerimónia, na Sala dos Embaixadores, o atual presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, o primeiro-ministro, António Costa, e membros da família e amigos de Ferro Rodrigues.
Na sua intervenção, Ferro Rodrigues referiu que esta condecoração "só faz sentido na lógica de ter sido presidente da Assembleia da República e, portanto, tem uma parte que é protocolar e que é significava".
"Mas, de qualquer forma, estes seis anos e cinco meses e alguns dias foram o momento mais importante e mais honroso da minha vida", acrescentou o antigo secretário-geral do PS, que foi ministro nos governos chefiados por António Guterres.
Marcelo Rebelo de Sousa, antes, afirmou que "é, de facto, o mérito, a substância que justifica a condecoração" com a Ordem Militar de Cristo e que esta cerimónia "é mais do que protocolar e não é certamente ditada por razões de amizade".
O Presidente da República realçou que Ferro Rodrigues presidiu ao parlamento "num contexto inédito na história político-institucional portuguesa", em que o PS governou com o apoio dos partidos à sua esquerda.
Por outro lado, assinalou a "conjugação entre órgãos de soberania" nos últimos dois anos de pandemia de covid-19, considerando que neste período "o papel da Assembleia da República foi fundamental".
A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir destacados serviços prestados ao país no exercício das funções de soberania.
Após receber as insígnias, Ferro Rodrigues declarou que "é uma enorme honra ter esta condecoração tão antiga e tão importante".