A concentração iniciou-se por volta das 15:00, no jardim Manuel Bivar, no centro da capital algarvia, e cerca de uma hora depois eram já mais de cem as pessoas, de cerca de nove movimentos cívicos, no protesto promovido pelo Movimento "Porta a porta".
A represente do Porta a Porta, Ana Tarrafa, disse à agência Lusa que a afluência de manifestantes "superou as expectativas, numa região onde o turismo acentua a falta de casas para arrendamento, para médicos, professores e estudantes, entre outros".
Os manifestantes seguiram depois em protesto por algumas artérias de Faro ostentando cartazes onde se podia ler “baixem as rendas, subam os salários”, “O custo de vida aumenta, o povo não aguenta” ou “Basta de alojamento local, libertem casas para as famílias”, enquanto gritavam palavras de ordem como: “A habitação acessível é um direito” e "Estamos fartos de escolher, pagar casa ou comer”.
Lusa