Vestidos de vermelho e com bonés alusivos à bandeira da Venezuela, os manifestantes leais ao regime do Presidente Nicolás Maduro concentraram-se na Avenida Libertador de Caracas (centro), junto da sede da empresa telefónica Cantv.
Nesse local, com bandeiras do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), do Partido Comunista da Venezuela (PCV) e outras pequenas organizações políticas, vão marchar até ao palácio presidencial de Miraflores, onde mais tarde se realizará um comício em que Nicolas Maduro intervirá.
Do lado da oposição, os manifestantes concentraram-se em sete pontos distintos de Caracas (Santa Fé, Plaza Las Américas, Centro Comercial Millennium, Santa Mónica, Chacaíto, Avenida Vollmer e Altamira), onde esperam instruções para avançar até às principais bases militares de Caracas.
A oposição pretende sensibilizar os militares para que permitam a entrada de ajuda humanitária internacional no país.
A ajuda encontra-se na Colômbia, Brasil e na Ilha de Curaçau.
As duas marchas são participadas por menos pessoas que as realizadas nas últimas semanas na capital venezuelana.
Hoje é a data limite anunciada pelo autoproclamado Presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, para a entrada no país da ajuda humanitária reunida para a Venezuela.
Juan Guaidó, opositor de Maduro e reconhecido por mais de 50 países como Presidente interino do país, prometeu introduzir essa ajuda humanitária na Venezuela neste dia, numa operação para a qual estão mobilizados milhares de cidadãos.
LUSA