De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou depois das 13:00, está a ser combatido por mais de 400 bombeiros, que estão a ser apoiados por 123 viaturas e 14 meios aéreos.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, José Brito, disse que o combate ao fogo “está ainda muito complicado”, uma vez que o vento “está a levantar-se com grande intensidade”.
O incêndio deflagrou numa área “densamente povoada de pinheiro”, prosseguiu o autarca, acrescentando que “é mais uma perda enorme para o concelho”, mas “não há povoações em perigo”.
O Comando Territorial da GNR de Coimbra explicou que o troço da estrada municipal 546 entre Janeiro de Baixo e Janeiro de Cima está cortado devido ao fogo.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, em declarações à agência Lusa, às 14:35, disse não haver habitações em perigo e explicou que estão a ser mobilizados mais meios para o local.
A ANEPC emitiu na sexta-feira um aviso à população para o perigo de incêndio rural nos próximos dias, devido às elevadas temperaturas previstas e à baixa humidade.
Em comunicado divulgado na sexta-feira à tarde, a ANEPC refere que, “de acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento das condições meteorológicas favoráveis ao incremento do risco de incêndio, devido ao tempo quente e seco”.
A ANEPC destaca que a humidade relativa do ar será inferior a 30% no interior e no Algarve durante a tarde e em geral com fraca recuperação noturna.
Quanto à temperatura máxima, estão previstos valores acima de 30°C na generalidade do território, “podendo rondar os 40°C no interior no domingo e segunda-feira, com possibilidade de ocorrerem noites tropicais no interior e no Algarve a partir de domingo”.
Face a estas previsões, é proibido fazer queimadas extensivas sem autorização, fazer queima de amontoados, utilizar fogareiros ou grelhadores em todo o espaço rural, salvo se usados fora de zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, fumar ou fazer lume nos espaços florestais, lançar balões de mecha acesa e foguetes, usar motorroçadoras (exceto se possuírem fio de nylon), corta-matos e destroçadores nos dias de risco máximo e obrigatório usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e um ou dois extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.
C/Lusa