O último a chegar foi um barco de pesca com 398 pessoas, incluindo 24 mulheres e seis crianças, que foram acompanhadas por uma lancha desde a Capitania dos Portos até ao cais de Favarolo, local onde desembarcaram cerca das 11:00 locais (menos uma hora em Lisboa).
Outra barcaça de madeira, com 325 pessoas, foi intercetada durante a noite pela Guarda Costeira italiana a oito milhas da ilha e conduzida para o porto de Lampedusa, e uma segunda foi localizada a cinco milhas da costa com 90 migrantes de várias nacionalidades, 83 homens e seis mulheres, segundo na imprensa italiana.
Nas primeiras horas da manhã, outro barco com 98 pessoas, a maior parte do Bangladesh, e um pequeno barco com 16 tunisianos também chegaram ao porto de Lampedusa, considerada a porta de entrada da Europa para os migrantes que cruzam o Mediterrâneo.
Os migrantes foram testados para o novo coronavírus e conduzidos para o centro de receção da ilha, que tem capacidade para apenas cerca de 200 pessoas.
Atualmente não há navios humanitários no Mediterrâneo Central, embora se preveja que o Alan Kurdi, da ONG alemã Sea Eye, chegue à área nas próximas horas.
Este ano mais de 11 mil migrantes chegaram a território italiano, o triplo do mesmo período do ano passado.