Entre os 98.062 contribuintes que responderam ao inquérito, 68,6% consideram o Portal das Finanças bom ou muito bom e entre os fatores que mais contribuem para este nível de satisfação estão a facilidade de acesso, que 78,5% considera boa ou muito boa, a fiabilidade e utilização da informação (75,2%), a abrangência dos serviços e informação disponibilizada (70,5%) e a rapidez do sistema (68,7%).
Mas no que toca à facilidade em encontrar a informação ou o serviço pretendido, seis em cada 10 dá nota negativa ao Portal das Finanças.
Este problema é identificado pelos contribuintes em geral, mas não só, já que o inquérito conta também com cerca de 2.150 respostas de utilizadores profissionais (contabilistas certificados, notários e operadores aduaneiros) e uma maioria ainda mais expressiva (78,7%) avalia negativamente aquele fator.
Apesar de a maior parte das obrigações fiscais ter de ser hoje cumprida através do Portal das Finanças, o número de contribuintes que em 2018 utilizou outro canal de comunicação com o fisco aumentou face a 2017.
No ano passado, 31,28% dos inquiridos referiram ter utilizado outros canais, enquanto um ano antes essa percentagem tinha sido ligeiramente inferior, ficando-se pelos 28,9%.
Quando necessitaram de recorrer a outro tipo de canal de contacto com a Autoridade Tributaria e Aduaneira, quase metade das pessoas (49,6%) optaram pelo atendimento presencial, nos serviços de Finanças, 27,9% usaram o Centro de Atendimento Telefónico (CAT) e 22,5% tentaram resolver o seu problema por ‘e-mail’.
Quando questionados sobre o motivo que os levou a utilizar outros canais de comunicação, 62,4% referiram ter sido a necessidade de obter informação mais detalhada e esta foi também a justificação dada pela maioria dos notários, operadores aduaneiros e contabilistas certificados.
O Portal das Finanças tem cerca de 13,3 milhões de utilizadores registados (entre contribuintes coletivos e individuais e profissionais) e, em 2018, registou a submissão de quase 13,6 milhões de declarações fiscais.
C/ LUSA