“Fechamos já o plano plurianual de admissões. Neste momento está no seu prazo de execução e a ser adaptado aos desafios da pandemia, isto é, é diferente formar mil militares da GNR ou mil agentes da PSP agora ou no quadro que tínhamos anteriormente”, disse Eduardo Cabrita.
O Ministro, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, frisou que, neste momento, está a ser feito um “ajustamento de calendário em função da pandemia”.
O plano plurianual de admissões prevê a entrada de 10.000 elementos paras as forças de segurança até 2023, estando previsto iniciar este ano um curso com 2.000 novos polícias para a PSP e GNR.
Eduardo Cabrita disse também que 571 agentes da PSP concluíram formação em contexto de pandemia de Covid-19, tendo sido a esmagadora maioria colocada no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) e depois nos Açores.
O deputado do CDS-PP Telmo Correio chamou a atenção para a falta de polícias no Cometlis, alegando que faltam 1.250 elementos.
O Ministro respondeu que em Lisboa cerca de 800 agentes da PSP foram transferidos para a Polícia Municipal de Lisboa, uma decisão ainda tomada no Governo PSD/CDS-PP.
Eduardo Cabrita disse ainda que o Governo decidiu acelerar a Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviço de Segurança, tendo o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna realizado, desde março, 47 reuniões com presidentes de câmaras para fazer o ponto de situação daquilo que são intervenções em obras de recuperação de esquadras da PSP e postos da GNR.
Segundo o ministro, estas reuniões permitiram fechar acordos sobre 29 infraestruturas policiais, 15 das quais têm já contratos assinados.
O governante frisou que estas intervenções em instalações da PSP e da GNR correspondem a 92 milhões de euros de investimento a lançar na fase final da Lei de Programação, que termina no final de 2021.