"A Venezuela condena e repudia a atitude de Jair Balsonaro, no Brasil, de entregar a Amazónia aos seus amigotes, à oligarquia de latifundiários brasileira que a está a destruir (…) e elevamos a nossa voz de protesto e a nossa voz de solidariedade com o povo do Brasil", disse, fazendo alusão aos incêndios que se registam naquele que é tido como o pulmão verde do mundo.
Nicolás Maduro falava em Guarenas, a leste de Caracas, durante uma iniciativa ligada ao regresso às aulas, transmitida em direto e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões do país.
"Quanto nos tem doído o incêndio que provocou Jair Balsonaro, Presidente do Brasil, na Amazónia brasileira", disse.
Segundo Nicolás Maduro "é o fascismo do Governo brasileiro destruindo os direitos sociais (…), destruindo o pulmão da humanidade e o direito a viver no planeta", frisou.
O governante ofereceu ainda a sua "modesta ajuda" para combater os incêndios.
O número de incêndios no Brasil aumentou 83% este ano, em comparação com o período homólogo de 2018, com 72.953 focos registados até 19 de agosto, sendo a Amazónia a região mais afetada.
A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta.
Tem cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (pertencente à França).
LUSA