O Governo e o CICV concordaram em "trabalhar em conjunto com as organizações das Nações Unidas para trazer à Venezuela todo o apoio, toda a ajuda humanitária possível", disse o chefe de Estado, numa transmissão à rádio e televisão públicas.
Nicolás Maduro, que nega que a atual situação na Venezuela possa ser descrita como uma crise humanitária, sublinhou que a cooperação deve ser implementada "sem politização grotesca" e em "legalidade e respeito".
O chefe de Estado fez o anúncio após uma visita de vários dias à Venezuela de uma delegação do CICV liderada pelo presidente da organização, Peter Maurer, com quem Maduro se reuniu na terça-feira.
A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o opositor e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.
Cerca de 50 países, incluindo a maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela encarregado de organizar eleições livres e transparentes naquele país.
Na Venezuela, a confrontação entre as duas fações tem tido repercussões políticas, económicas e humanitárias.
LUSA