O chefe de Estado venezuelano acusou, na quarta-feira, o presidente do parlamento venezuelano, Júlio Borges, de ter recebido uma "ordem" dos Estados Unidos para o assassinar e responsabilizou o opositor pela sua integridade física.
"São funcionários públicos (da oposição) e todos os dias afirmam que aqui há uma ditadura", para permitir uma invasão norte-americana e um golpe de Estado "ou o assassínio do Presidente Nicolás Maduro", disse.
O Presidente da Venezuela falava no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante uma reunião com candidatos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) sobre as eleições regionais, previstas para 15 de outubro.
"Eu faço-te responsável, Júlio Borges, por qualquer ato de violência que aconteça contra a República, por qualquer atentado contra a minha vida, ordenado pela presidência de Donald Trump, nos Estados Unidos", declarou Maduro.
Segundo Nicolás Maduro, a ordem para assassinar o Presidente da Venezuela vem do "escritório oval" (uma das salas da Casa Branca) e Júlio Borges está envolvido na alegada conspiração.
Depois destas declarações e perante as alegadas ameaças de morte, Maduro pediu a proteção de Deus e as orações do povo venezuelano.