O Instituto de Emprego da Madeira (IEM) relançou o programa ‘Medidas de Inserção’, disponibilizando 288 mil euros para projetos apresentados no âmbito de entidades sem fins lucrativos, tendo como objetivo ajudar desempregados em situação social mais vulnerável.
"Esta decisão deveu-se, sobretudo, ao facto de ser um instrumento de grande potencialidade para as pessoas mais vulneráveis face ao mercado de emprego, uma vez que promove uma efetiva inclusão social, combatendo a situação de exclusão social com mecanismos de inserção/reinserção no mercado de trabalho", explicou à agência Lusa a presidente do Conselho Diretivo do IEM, Rita Andrade.
O programa tem inscritos 288 mil euros para 2016, estimando o IEM que a maior fatia seja afetada apenas no próximo ano, dado o período de tempo necessário para apresentar projetos, "prevendo-se uma adesão das entidades da economia social no combate ao desemprego, à exclusão social e à pobreza".
O estatuto pode ser atribuído às entidades sem fins lucrativos que integrem a economia social, como associações mutualistas, misericórdias, fundações, entre outras entidades dotadas de personalidade jurídica, que respeitem os princípios orientadores da economia social.
O executivo regional decidiu relançar as ‘Empresas de Inserção’ – criado em 2003 -, por ser "uma medida que visa complementar os restantes programas de emprego geridos pelo IEM, destinando-se neste caso a um público muito específico", descreveu.
Tem como destinatários pessoas desempregadas e inscritas no IEM, que revelem maiores dificuldades de inserção ou reinserção no mercado de trabalho.
Abrange desempregados com idade igual ou superior a 45 anos, desempregados de longa duração, jovens em risco, pessoas portadoras de deficiência, vítimas de prostituição, entre outras franjas mais desfavorecidas socialmente.
Sublinhando a abrangência do programa, Rita Andrade destacou que apenas com os números de desempregados com Rendimento Social de Inserção, de longa duração e portadores de deficiência, estes "representam cerca de 20% dos inscritos no IEM, o que é muito significativo".
C/ Lusa