"Aumentando o número de desempregados, temos de encontrar uma forma de agilizar a equivalência das habilitações literárias, que é uma das maiores dificuldades", disse Rubina Leal, sublinhando, por outro lado, a importância da componente formativa, sobretudo ao nível da língua.
Atualmente estão inscritos 1.000 emigrantes e luso-descendentes no Instituto de Emprego da Madeira, que hoje organizou uma sessão de esclarecimento, no Funchal, sobre os programas de emprego e os procedimentos a tomar perante o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para quem regressa à ilha.
A iniciativa foi promovida pela Venecom – Associação da Comunidade de Imigrantes Venezuelanos na Madeira.
Rubina Leal, que participou na sessão de encerramento, vincou que as áreas mais problemáticas são as da tutela da Secretaria da Inclusão e Assuntos Sociais, nomeadamente o emprego, a habitação e a segurança social.
"Já atribuímos mais de 100 mil euros de apoios sociais a emigrantes e luso-descendentes", disse, esclarecendo que cerca de 1.000 pessoas regressadas da Venezuela estão inscritas no Instituto de Emprego e outras 100 estão inscritas no Instituto de Habitação.
No total, já voltaram à Região Autónoma da Madeira cerca de 4.000 emigrantes e luso-descentes, na sequência da situação de caos social e económico em que mergulhou o país liderado por Nicolás Maduro.