“Estamos a dar um passo muito além, a nosso ver, do que é feito no todo nacional”, disse Rita Andrade, referindo que o projeto será debatido na sessão plenária de quinta-feira.
A governante falava na cerimónia comemorativa do terceiro aniversário do Centro de Inclusão Social da Madeira (CISM), uma estrutura que congrega os vários Centros de Atividades Ocupacionais (CAO) do concelho do Funchal, que agora operam sobre a designação de Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI).
“Não se encontra noutras partes do país uma infraestrutura com esta capacidade de resposta”, sublinhou Rita Andrade, indicando que o centro dispõe de 140 funcionários e presta assistência a 187 utentes, em três grandes valências: atividades e capacitação para a inclusão, lar residencial e apoio à deficiência profunda.
No âmbito do terceiro aniversário do Centro de Inclusão Social da Madeira foi apresentado o projeto “Café Inclusão”, em parceria com a Associação dos Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais da Madeira (AAPNEM), que visa capacitar alguns utentes para a inclusão, com vista à autonomização e integração no mercado de trabalho.
A secretaria regional pretende que o “Café Inclusão” constitua uma “nova centralidade” de referência na Região Autónoma da Madeira e seja um “espaço criativo e de interação com a comunidade”, através da promoção de tertúlias, conversas de café e sensibilizações na área.
Lusa