“Em relação à água de abastecimento público, haverá uma ligeira atualização”, diz o executivo madeirense numa informação divulgada pela Secretaria do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas.
A tutela refere que “para uma família média (consumo mensal de 10 metros cúbicos por mês), o aumento será de 90 cêntimos por mês, ou seja, de 15,7 euros passa a pagar 16,6 euros”.
Esta tarifa é “em 30% mais baixa quando comparada com Portugal continental, onde o valor médio por 10 metros cúbicos por mês é de 24 euros”.
Por outro lado, o Governo da Madeira “vai subsidiar, em 2020, o setor do regadio, fazendo com que as tarifas cobradas aos agricultores voltem a não sofrer qualquer aumento no próximo ano”.
De acordo com a nota, “o subsídio de três milhões de euros é dirigido à cobertura da operação total da rega e visa, sobretudo, desonerar o agricultor”.
A secretaria regional, que tutela a empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM), esclarece que o governo madeirense “assume 83,5% dos custos reais da operação do setor do regadio, sendo que aos agricultores apenas cabe os restantes 16,5%”.
O aumento do preço da água de rega estava definido num estudo de viabilidade económico-financeiro da ARM.
Quanto aos preços praticados, rondam em média os 23 euros por ano, valor que tem sido constante desde 2013.
Com o objetivo de melhorar serviço ao agricultor e fornecer mais água, o executivo da Madeira vai “investir cerca de 40 milhões de euros em recuperação de mais de 100 quilómetros de canais e no aumento da capacidade de armazenamento de água de rega, beneficiando os cerca de 40 mil regantes da região”.
A ARM vai fazer igualmente um investimento na ordem dos 33 milhões de euros para “diminuir perdas de água nas redes de abastecimento e garantir mais água a todos”.
C/Lusa