“Iniciámos hoje o programa POCIF, montado em 2015, que todos os anos tem sido desenvolvido no sentido de fazer face, quer em termos preventivos, quer de ataque inicial, aos fogos florestais”, declarou Miguel Albuquerque na visita que efetuou à sede do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira.
O governante madeirense salientou que este programa envolve um conjunto de forças, nomeadamente dos vários ramos das Forças Armadas, além da Polícia de Segurança Pública (PSP), Polícia Florestal e Guarda Nacional Republicana.
O chefe do executivo insular lembrou que este ano foi feito um investimento na ordem de um milhão de euros no POCIF, mais 100 mil euros do que em 2019, estando 400 mil relacionados com o custo da permanência do meio aéreo e 600 mil com recursos humanos e logísticos.
Miguel Albuquerque vincou que as forças envolvidas colaboram entre si para “garantir que as serras da Madeira sejam patrulhadas”, recordando que este ano o POCIF vigora “entre 15 de junho e vai estender-se até final de setembro”.
Também destacou a importância de “garantir o patrulhamento”, uma ação que se tem mostrado “eficaz e efetiva, no sentido de prevenir fogos florestais” na região, um trabalho que decorre durante 24 horas com recurso também às torres de vigilância.
Este tipo de ação permite uma maior eficácia na “capacidade de intervenção na fase inicial”, permitindo “evitar a propagação do fogo”, defendeu.
“Penso que temos tudo preparado para esta época que costuma ser complicada do ponto de vista dos fogos florestais e propagação”, vincou.
Falando da importância da intervenção na fase inicial dos fogos, Miguel Albuquerque realçou que “os meios tecnológicos ao dispor, como os drones, têm contribuído para fazer uma avaliação mais eficaz” dos focos de incêndio.
O Presidente do Governo madeirense ainda informou que “todo o pessoal da Proteção Civil e bombeiros, num total de 800” pessoas foram testadas para a Covid-19 e “deram todos negativo”.
C/Lusa