"Esta ligação da via rápida entre a Fajã da Ovelha e a Ponta do Pargo está em plena execução conforme nosso compromisso, corresponde a uma via com cerca de 5,7 quilómetros, tem três viadutos que já estão em construção, além dos túneis, e esperamos ter toda esta obra pronta no primeiro semestre do próximo ano", disse Miguel Albuquerque no final de uma visita às obras.
A primeira fase desta obra rodoviária, iniciada nos governos de Alberto João Jardim, mas suspensa devido ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), custou 37,95 milhões de euros e a empreitada em curso é de 34,7 milhões de euros, num investimento total de 72,65 milhões de euros.
Miguel Albuquerque lembrou que quando tomou posse do cargo de presidente do XII Governo Regional [20 abril 2015] disse que, se houvesse possibilidades financeiras, ia completar esta obra.
"É isso que estamos a fazer graças à recuperação económico-financeira da Madeira", declarou.
"Esta obra – continuou – vai ser depois complementada com outra obra que também é muito avultada e que estamos a concluir o projeto, que é a proteção do acesso ao Paul do Mar e ao Jardim do Mar devido às derrocadas", adiantou.
O governante espera lançar o concurso antes do final deste mandato.
A via-expresso entre a Fajã da Ovelha/Raposeira e a Ponta do Pargo foi uma das várias obras que foram suspensas devido a imposições do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, no início de 2012, tendo sido retomada no início deste ano.
A nova via medirá, quando concluída, 5.719 metros de comprimento e contemplará ligações à Lombada dos Marinheiros (Fajã da Ovelha), à Senhora do Amparo e à Lombadinha (na Ponta do Pargo), através de rotundas.
Presentemente, já estão construídos os quatro túneis que integram a obra e que atravessam diversos lombos (Lombada dos Cedros, Lombo de S. Lourenço e de S. João, Lombada dos Marinheiros e Achada do Mestre), numa extensão de 2.189 metros e já estão totalmente acabados.
Por executar estão cerca de 900 metros em pontes e viadutos, além de troços a céu aberto (cerca de 2.700 metros), assim como os pavimentos, iluminação pública, sinalização e equipamentos de segurança, bem como os sistemas de ventilação e redes de combate a incêndios dos túneis.
A empreitada inclui ainda a execução dos seguintes trabalhos: 5,7 quilómetros de plena via; pavimentação dos quatro túneis bidirecionais; instalação de equipamentos de segurança; seis viadutos, com extensão total de 884 metros; quatro obras de arte correntes e cinco rotundas de ligação à rede viária existente.
A execução da empreitada necessária à conclusão deste troço rodoviário está a mobilizar, em média, cerca de 250 trabalhadores por mês.
C/ LUSA