O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse ontem que, em 2020, a região vai cumprir o objetivo de ter metade da sua energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis.
O governante madeirense falava na inauguração das redes de interligações entre as subestações da Vitória e São João e entre as subestações da Vitoria e Amparo, Funchal e Virtudes, que representaram um investimento na ordem dos quatro milhões de euros da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM).
Este investimento também incluiu o lançamento de um cabo de fibras óticas com uma extensão de 16.080 metros.
Elogiando o trabalho desenvolvido por esta empresa do arquipélago, o governante social-democrata madeirense salientou que a Madeira, "em 2020, vai ter 50% da energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis".
Miguel Albuquerque referiu ainda que o Funchal "consome 51% da energia produzida na região", considerando que a Madeira "vai no bom caminho" nesta área.
Também salientou o projeto que a EEM está a desenvolver na área da iluminaria pública, substituindo as fontes tradicionais por ‘leds’, apontando que esse será o "próximo passo" para "reduzir os gastos de energia nos concelhos da Madeira em 40%".
O responsável insular vincou que a EEM está a concretizar igualmente um "projeto inovador, único, extremamente atrativo para o Porto Santo", para tornar aquela na "primeira ilha a médio prazo com pegada ecológica", o que "vai revolucionar a forma como a ilha vai ser vista no contexto europeu".
Neste ato, o chefe do executivo madeirense também salientou a importância de a EEM liderar o envolvimento da região no lançamento do cabo digital submarino entre a Madeira e a Europa, que foi anunciado pelo comissário europeu Carlos Moedas.
LUSA