“Em articulação com o Serviço Regional de Proteção Civil e demais entidades, a Câmara Municipal da Madalena prepara os meios de apoio para atuar, em caso de necessidade”, adiantou o município, em comunicado de imprensa.
Desde sábado que foram registados milhares de sismos na ilha de São Jorge, mais de 170 sentidos pela população.
Na quarta-feira, o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) elevou o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge para V4 (de um total de cinco), o que significa “possibilidade real de erupção”.
“Perante este cenário, e de forma preventiva, o Serviço Municipal de Proteção Civil [da Madalena] realizou já o levantamento dos alojamentos disponíveis no concelho, preparando ainda um plano de transportes e diversas equipas de apoio”, lê-se no comunicado.
O município acrescenta que está a acompanhar “atentamente a situação” e “manifesta toda a sua solidariedade para com a ilha vizinha, reforçando total disponibilidade em ajudar as instituições e famílias jorgenses neste momento de grande incerteza”.
As ilhas do grupo central dos Açores, onde se inclui a ilha de São Jorge, estão sob aviso amarelo devido às previsões de chuva, entre hoje e sábado.
Segundo o presidente do CIVISA, Rui Marques, a precipitação, conjugada com a crise sísmica, pode provocar desabamentos em São Jorge.
O executivo açoriano decidiu, por isso, proibir o acesso às fajãs do concelho das Velas e retirar os habitantes que lá vivem.
O Plano Regional de Emergência da Proteção Civil dos Açores e os planos de emergência municipais dos dois concelhos da ilha (Velas e Calheta) foram ativados.
Segundo os dados provisórios dos Censos 2021, a ilha de São Jorge tem 8.373 habitantes, dos quais 4.936 no concelho das Velas e 3.437 no concelho da Calheta.
Lusa